A boa gestão e a calmaria estão seriamente ameaçadas na OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul) com a proximidade das eleições para escolher o novo presidente da Ordem no Estado. Velhos conhecidos de operadores do Direito sul-mato-grossense estão se preparando para, mais uma vez, tentar “tomar” o comando da entidade e voltar a aprontar como no passado não muito distante.
Trata-se do grupo que liderou a famosa “renúncia coletiva” e o festival de “pancadaria” e “selvageria”. Os seus integrantes estão apoiando abertamente a pré-candidatura da advogada Rachel Magrini. Pela terceira vez, o bando, liderado por Carlos Marques, André Xavier, Leonardo Duarte, Jully Heyder e Carmelino Rezende, está articulando tentar assumir a OAB/MS mesmo depois de protagonizarem um dos momentos mais tristes da história da Ordem no Estado.
Para quem não se lembra, estamos falando de 2014, quando cenas lamentáveis de uma sessão, que teve de tudo, desde xingamentos e socos até pontapés e um quebra-quebra generalizado. E tudo por conta da desastrada administração do então prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP).
Os atos de selvageria culminaram com uma inédita e inconsequente renúncia coletiva de quase toda a diretoria, Caixa de Assistência, ESA, conselhos federal, estadual e uma centena de cargos na OAB/MS, tudo orquestrado por Carlos Marques, André Xavier, Leonardo Duarte, Jully Heyder, Carmelino Rezende e Rachel Magrini.
Na época da renúncia, Carlos Marques e Leonardo Duarte ocupavam os cargos de conselheiros federais, André Xavier era vice-presidente, Jully Heyder era secretário-geral-adjunto e Rachel Magrini era a diretora-geral da ESA. Já nas eleições passadas, como sempre acontece, por não conseguirem se entender, Carlos Marques, André Xavier e Jully Heyder estavam em lados opostos a Leonardo Duarte e Rachel Magrini, quando foram derrotados por Mansour Elias Carmouche, atual presidente, pela 2ª vez.
Agora, um detalhe chama a atenção, a oportunista união dos mesmos que renunciaram juntos, concorreram juntos e depois disputaram separados, qual seja, um único objetivo, uma vaga de desembargador no TJMS com a aposentadoria do pai do ex-presidente Leonardo Duarte.
Esse é o único interesse que une esse grupo, que não tem vergonha de se ofender em uma circunstância, como foi no caso da “Operação Uragano”, se digladiar em outra, quando foi o caso de Alcides Bernal, se unir nas eleições para chegar ao Poder a qualquer custo, brigar novamente por um não cumprir o compromisso de apoiar a candidatura de Rachel Magrini nas eleições passadas e, agora, desavergonhadamente, se unirem por conta de um Quinto Constitucional.
E a advocacia? Essa que se lasque, porque como se diz no dito popular: “farinha pouca, meu pirão primeiro”.
Vídeo Festa no Apê:
Informações Blog do Nélio