O Palanque de Rose Modesto: Melancias, petistas, herança maldita e corrupto

A candidata Rose Modesto tenta esconder seus aliados, mas as redes sociais dia após dia vem mostrando os verdadeiros aliados da candidata que traz um slogan de campanha que é a “mudança”. A questão é que o eleitor não está “digerindo” essa falácia, pois no seu palanque existe a velha política.

A redação do Site trouxe ao leitor os principais aliados de Rose Modesto, veja:

MELANCIAS

Capitão Contar

Capitão Contar, que em 2022 estampava a camisa de defensor da moralidade e da direita radical, pronto para combater as alianças com a esquerda, agora parece estar pronto para puxar uma cadeira e sentar ao lado de ninguém menos que Rose Modesto – aquela mesma que já foi superintendente no governo Lula.

No primeiro turno, Contar que foi candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo PRTB aparentemente deu uma forcinha discreta para Rose, mas agora a coisa vai ser pública à luz do dia. O “patriota” que pregava contra qualquer coligação com o PT vai ironicamente, se unir à ex-superintendente de um governo petista. E que surpresa, é a política mostrando que nem sempre o discurso da campanha sobrevive ao pragmatismo do segundo turno.

Deputado  Catan

“A queridinha da esquerda”: Deputado melancia que tem o avô e pai envolvidos em corrupção declara apoio a Rose Modesto.

O deputado de Mato Grosso do Sul, João Henrique Catan, declarou nesta sexta-feira (11) apoio a candidata Rose Modesto na disputa para prefeita de Campo Grande. Catan ignorou o apoio do maior líder de Direita do Brasil, Jair Bolsonaro, a candidatura da representante de Direita na capital Adriane Lopes.

 

Sem se importar com o fato de Rose Modesto estar cercada por nomes da esquerda, Catan e seu colega Capitão Contar, ambos ex-bolsonaristas, se aliaram ao projeto de Rose, que é apoiada por figuras importantes da esquerda de Campo Grande.

Um detalhe que chama a atenção no histórico de Catan é o envolvimento de seu pai, o advogado João Alex Monteiro Catan, em um esquema de máquinas caça-níqueis, segundo uma investigação da Polícia Federal. A operação, que se tornou conhecida como “Xeque Mate”, foi a maior ofensiva contra os jogos de azar no estado, revelando a participação de empresários e políticos no esquema. João Alex, também conhecido como “Johnny”, foi apontado como um dos líderes de um dos grupos que controlava essas máquinas em Mato Grosso do Sul.

 

O fantasma dessa operação ainda assombra os envolvidos, mesmo após 15 anos. O Ministério Público Estadual continua lutando para que o processo judicial siga adiante e para que todos os membros da organização criminosa sejam devidamente punidos. Em 13 de outubro de 2023, o promotor de Justiça Fábio Ianni Goldfinger reafirmou sua posição contra a extinção do processo, insistindo que o caso deve ser levado até o fim.

PETISTAS

 

Luiza Ribeiro

A vereadora Luiza Ribeiro (PT) declarou apoio a Rose Modesto (União Brasil) no segundo turno em Campo Grande. Em apoio a candidata à Prefeitura de Campo Grande

“Apoio Rose Modesto porque acredito que ela pode trazer as mudanças que nossa cidade tanto precisa. Esta eleição é uma oportunidade de corrigir os rumos e priorizar a qualidade de vida da população”, declarou.

Pedro Kemp

O deputado Pedro Kemp, ex-coordenador da campanha da candidatura Camila Jara (PT), confirmou o apoio do Partido dos Trabalhadores à candidatura de Rose Modesto (União Brasil) no segundo turno das eleições em Campo Grande. A confirmação ocorreu após um editorial da jornalista Alcina Reis, publicado no site Conteúdo MS.

“Nós vamos de Rose Modesto”, disse o deputado

 

Marquinhos Trad

A herança maldita deixada pela caótica gestão de Marquinhos Trad

Obras paradas: 35 canteiros abandonados e uma cidade parada no tempo

 

 

Marquinhos Trad não apenas afundou a saúde, mas também deixou a cidade à mercê de obras inacabadas e paralisadas. Pelo menos 35 projetos importantes, que deveriam melhorar a infraestrutura de Campo Grande, estão abandonados. A revitalização do Parque Cônsul Assaf Trad, que deveria ser um marco na região norte, é só mais um exemplo da sua irresponsabilidade. Até mesmo o Centro Municipal de Belas Artes teve o contrato rescindido por falta de andamento, e o cenário de abandono se estende por toda a cidade.

Essas obras paradas não são apenas um problema estético ou de conveniência. Eles representam dinheiro público jogado fora, projetos que poderiam ter beneficiado a população agora estagnada pela falta de repasses que deveriam ter sido feitos durante a administração de Marquinhos.

O retorno das favelas: O abandono social promovido pelo Trad

A pobreza e a desigualdade social também cresceram assustadoramente durante a administração de Marquinhos Trad. Dados da Central Única das Favelas de Mato Grosso do Sul (CUFA-MS) mostram que Campo Grande conta hoje com 38 favelas, onde mulheres negras e mães solteiras sofrem com a falta de saneamento básico, saúde e acesso ao emprego. Esse cenário devastador é resultado direto de uma política que abandonou a periferia e deixou as comunidades mais vulneráveis ​​à sua própria sorte.

 

Marquinhos, enquanto perseguia seus interesses pessoais e políticos, ignorou completamente a miséria crescente nas áreas mais carentes de Campo Grande. A ausência de políticas públicas e o descaso com a legislação de baixa renda são marcas inegáveis ​​de sua gestão.

Falta de transparência e contas manipuladas: Trad fugiu de sua responsabilidade até o fim

A gestão fiscal de Marquinhos Trad foi desastrosa em todos os aspectos. Ele repetidamente violou a Lei de Responsabilidade Fiscal, não aplicando o mínimo constitucional de 15% na saúde e acumulando dívidas imensas. Para piorar, até hoje as contas de sua gestão não foram completamente comprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), o que levanta sérias dúvidas sobre o que ele está tentando esconder.

As contas de 2018 foram aprovadas com ressalvas pelo TCE, mas as demais estão paradas, muitas vezes porque Marquinhos não apresentou os documentos exigidos. Ele protegeu o processo de forma intencional, numa tentativa de esconder o descalabro financeiro que sua gestão feriu à cidade. As dívidas deixadas por ele são tão grandes que o Tesouro Nacional reprovou sua gestão fiscal, dando à cidade a pior nota possível.

Endividamento sem controle: Marquinhos afundou Campo Grande em dívidas

O Banco Central e o Tesouro Nacional reprovaram severamente a gestão fiscal de Marquinhos Trad, classificando Campo Grande com nota “C”, a pior possível. Ele comprometeu 110,76% das receitas do município, violando todos os limites legais. A título de comparação, cidades como Dourados, Três Lagoas e Ponta Porã mantiveram suas finanças dentro dos padrões, enquanto Campo Grande se afundava cada vez mais.

 

Marquinhos deixou a prefeitura com as finanças públicas devastadas, comprometendo mais de 60% das receitas do município, muito além do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Sua gestão irresponsável deixou uma herança maldita para a administração atual, que agora precisa lidar com o rombo monumental nas contas.

Tentativa de fuga política: Marquinhos tenta salvar sua imagem com Rose Modesto

Agora, como vereador eleito e apoiador da candidatura de Rose Modesto (União) à prefeitura de Campo Grande, Marquinhos Trad tenta se desvencilhar das consequências de sua administração desastrosa. Ele busca, com sua influência política, continuar no jogo de poder.

Mas os fatos são claros: a administração de Marquinhos Trad trouxe o caos financeiro e administrativo para Campo Grande. A tentativa de culpar Adriane Lopes por esse cenário é apenas uma jogada política barata para fugir da responsabilidade que ele próprio criou.

CORRUPÇÃO

Luiz Henrique Mandetta

 

O ex-ministro da Saúde e ex-deputado federal Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), apoiador da candidatura de Rose Modesto à prefeitura de  Campo Grande, MS, volta ao centro de investigações relacionadas ao suposto desvio de R$ 32 milhões no sistema Gisa (Gerenciamento de Informações Integradas da Saúde).

Sem julgamento e após nove anos, o juiz federal devolveu as duas ações de improbidade pelos desvios no Gisa (Gerenciamento de Informações em Saúde), que cobram R$ 32 milhões do senador Nelsinho Trad (PSD) e do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (União Brasil) à Justiça Estadual. O Ministério Público Federal protocolou a denúncia em 2015, mas somente em março deste ano houve o envio das duas denúncias ao juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.