Antes de ser acusado de agredir sua ex-companheira Natália Schincariol, Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presidente Lula, manifestou apoio à criação de um serviço semelhante ao “Disque Maria da Penha”. Em julho de 2021, enquanto assessorava o deputado estadual Emídio de Souza (PT-SP), este último defendeu a implantação desse programa. As informações são do Metrópoles.
“Encaminhei à presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo uma solicitação para a implementação do programa ‘SOS Violência contra a Mulher’, um serviço que considero de extrema importância e que precisa estar em funcionamento”, declarou Luís Cláudio.
Em outra ocasião, o deputado propôs uma indicação legislativa para que o governo de São Paulo criasse uma delegacia de defesa da mulher 24 horas. “A existência do machismo mancha a nossa história há muito tempo. São milhares de relatos que, tragicamente, surgem todos os dias de mulheres que são violentadas das mais variadas formas, como por exemplo, de forma psicológica, física ou sexual”, enfatizou Emídio.
Luís Cláudio Lula da Silva trabalhou no gabinete de Emídio de Souza na Alesp de abril de 2019 a agosto de 2021, quando solicitou exoneração para se dedicar a projetos pessoais.
Após a acusação contra o filho de Lula, Emídio de Souza não retomou o assunto da violência doméstica. Ele será candidato a prefeito de Osasco pelo PT.
Natália Schincariol, a psicanalista que denunciou Luís Cláudio, fez um desabafo contundente em suas redes sociais em resposta às críticas recebidas de alguns setores da esquerda.
“O machismo é violento. O machismo mata”, afirmou em parte de sua publicação. Na semana passada, ela compartilhou um post que criticava o silêncio do PT sobre o caso.
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