Lula insulta Israel desdenhando da relação comercial bilateral, que disparou na gestão de Jair Bolsonaro. Em 2019, o Brasil havia exportado meio bilhão de dólares (R$2,5 bilhões) em produtos para os israelenses, mas esse comércio saltaria em 2022 para quase R$10 bilhões (mais de US$1,9 bilhão). A relação foi turbinada pela abertura do mercado do petróleo, em 2021, que já no ano seguinte virou o principal produto de exportação para Israel, garantindo receita de US$1 bilhão por ano. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Os números da Apex mostram que a balança comercial, deficitária para o Brasil há 20 anos, viu a diferença cair para US$200 milhões em 2022.
O agronegócio, que carrega o PIB brasileiro, também pode ser punido pela língua de Lula. É do setor sete dos 10 principais itens exportados.
Hamilton Mourão (Rep-RS) alertou no podcast do Diário do Poder: “Se Israel não fornecer tecnologia, a nossa Força Aérea não sai do chão”.
O ministro de Relações Exteriores israelense, Israel Katz, criticou mais uma vez o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (28), a respeito da recente declaração do petista a respeito da atuação de Israel na Faixa de Gaza e a exigir que peça desculpas pela fala.
Na terça-feira (27), o chefe do Executivo disse que “não utilizou a palavra Holocausto” ao comparar os ataques israelenses na região ao extermínio de judeus promovida por Adolf Hitler (1889-1945) na Segunda Grande Guerra (1939-1945).
Segundo Katz, Lula foi “evasivo” ao dizer que não citou o Holocausto. “Lula, você disse que a guerra justa de Israel contra Hamas em Gaza é igual ao que Hitler e os nazistas fizeram com os judeus”, afirmou o ministro em publicação escrita em português nas redes sociais.