Oposição lamenta derrota da urgência da PDL das Armas e diz que resultado é ‘inacreditável’

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) está colhendo assinaturas para apresentar novamente o requerimento de urgência do PDL.

O plenário da Câmara dos Deputados reprovou, na noite desta quarta-feira (06), o requerimento de Urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL), que visa sustar o decreto que restringe o acesso às armas para os cidadãos, editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, pautou o PDL. A base governista conseguiu derrubar o projeto com uma margem curta de vitória. O resultado da votação foi lamentado por parlamentares da oposição, visto que faltaram apenas três votos para a matéria ser aprovada. 

“Inacreditável que perdemos por apenas 3 votos. Uma matéria importantíssima, como essa, merecia mais atenção dos deputados da oposição, melhor dizendo, que se dizem da oposição, mas na prática são governistas”, afirmou o deputado federal Sargento Gonçalves (PL-RN). 

Apesar da frustração coletiva da oposição, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) está colhendo assinaturas para apresentar novamente o requerimento de urgência do PDL. “Acabei de reapresentar requerimento de urgência para votarmos o PDL que susta os decretos de Lula e Dino sobre as restrições ao acesso às armas. Tenho a convicção que derrubaremos esse decreto que reduz o número de armas e munições que poderão ser adquiridas por civis, incluindo os CACs”, declarou Nogueira.

Agregando, o deputado federal Sargento Portugal (Podemos- RJ), realçou a importância do acesso às armas pelo “cidadão de bem”. O Sargento Portugal é coautor da urgência que explica o direito do cidadão de ter legítima defesa. 

“O cidadão de bem precisa ter o seu direito de legítima defesa assegurado. Lamentavelmente, não conseguimos aprovar a urgência na noite de ontem, mas vamos tentar reverter essa situação”.

Além de Portugal, também são coautores os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Messias Donato (Republicanos-ES), Mauricio Marcon (Podemos-RS) e Caroline de Toni (PL-SC).