Finalmente o ministro Alexandre de Moraes acatou o pedido da Procuradoria Geral da República nesta quarta-feira (18) e incluiu o general da reserva Gonçalves Dias (foto), ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no inquérito que apura a participação de militares nos atos de 8 de janeiro.
O pedido acolhido por Moraes foi apresentado à Procuradoria pelo Partido Novo. Conforme a PGR, alguns militares que já haviam prestado depoimento teriam mencionado condutas no comportamento do ex-chefe do GSI que “poderiam indicar elementos importantes”.
“[…] Deve-se deixar claro que também eventual conclusão pelo delito de prevaricação haverá de conhecer subsunção no Código Penal comum (art. 319) e não no Código Penal Militar (também o art. 319), possibilitando, igualmente, a investigação pela Polícia Federal, qual vem ocorrendo com as demais condutas“, argumentou a PGR em sua manifestação a Moraes. O ministro do STF reconheceu que os fatos apontados pelo sub-procurador-geral Carlos Frederico Santos “estão abrangidos pela investigação em curso na Pet 11.027/DF, inclusive com a realização da oitiva de vários militares”.
O fato cai como uma bomba no colo do governo Lula e agora a CPMI do 8 de janeiro tem indícios fortíssimos de que houve prevaricação escancarada nos atos do de vandalismos na Praça dos Três Poderes por parte do próprio governo Lula.
Informações Jornal da Cidade