O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) durante mais uma reunião da CPI do MST, que ocorreu na tarde desta terça-feira (15), fez vários questionamentos ao líder do movimento de invasões de terras, João Pedro Stédile, que foi convocado para prestar esclarecimentos em relação aos crimes praticados pelo mandatário do grupo.
Stédile tentou se esquivar das acusações ao dizer que o problema das invasões era culpa do Incra, porém o parlamentar rebateu dizendo que não era o Incra que levava pessoas para invadir terras alheias.
Em outra ocasião, Nogueira expõe a situação análoga à escravidão que os acampados vivem. “Sem água, sem energia, sem comida, vivem em barracões de lona, são usados como massas de manobra para depois servirem de cabos eleitorais do PT”, complementou o deputado.
O parlamentar também lembrou que o MST não traz crescimento e “muito menos igualdade social”. “Stélide, você é o Robin Hood marxista, você rouba dos pobres para dar aos ricos. O MST não produz alimento nem para os seus próprios acampamentos, foi isso que vimos em diligências que fizemos”, expressou.
O deputado também pediu para que os crimes de extorsão, constituição de milícia e associação criminosa fossem incluídos no relatório da CPI, alegando que Stédile confessou que os acampados participam de comércio e atividades coletivas nos acampamentos e que realmente vivem em situação de miséria.
Integrantes da CPI do MST fizeram três diligências in loco em acampamentos do movimento. Confira abaixo os locais e as datas:
• 29 de maio, das 8 às 18hs, na cidade de Presidente Prudente/SP
• 10 e 11 de agosto, nos assentamentos Ouricuri I, Ouricuri II e Ouricuri III, situados na zona rural de Atalaia, estado de Alagoas.
• 14 de agosto, segunda-feira, no assentamento em Palmeiras de Goiás, Polícia Civil e Militar de Goiás e Superintendência da Polícia Federal em Goiás.