Durante entrevista ao vivo para a Rádio Grande FM 92,1 em Dourados-MS, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) expressou sua preocupação em relação a possível recessão que está por vir no Brasil. De acordo com Nogueira, o produtor rural está inseguro de investir devido aos ataques de Lula contra o agronegócio. “Esse governo adotou o agronegócio como inimigo número um, chama o agro de fascista, a ministra do Meio Ambiente chama o agro de “ogronegócio”. Lula convida o maior inimigo do agro para ir à China. Estamos presenciando confisco de gado, voltou a indústria de multa no campo. Isso vai custar muito caro para economia do Brasil e muito caro para o agronegócio que está indefeso em relação a esse desgoverno”, afirmou Nogueira. O deputado federal alertou para o reflexo que está acontecendo com a insegurança que o homem do campo está sofrendo. “Recessão no comércio, na agroindústria e isso vai chegar mais próximo a cidade, ao povo brasileiro, veremos o resultado no que vem”, reforçou Nogueira. O deputado se refere aos investimentos nos insumos, em calcário, em adubos, na compra de maquinários para a fazenda. “Hoje, praticamente, parou produção de camionete. Antes você ficava um ano na fila de espera, hoje você chega no pátio e ele está cheio de camionete para escolher, isso é um sinal de uma recessão muito séria”, alertou.
Nogueira lembrou também do crescimento do PIB que foi elevado pelo desenvolvimento do agronegócio. “A gente vê o primeiro trimestre, agronegócio com crescimento de quase 22 % sustentando e alimentando o PIB brasileiro que chegou a 1,9% graças ao agronegócio”, disse Nogueira ao lembrar também que o agro teve essa elevação devido a uma política econômica que o presidente Bolsonaro adotou durante quatro anos de governo. “Esses quatro anos trouxeram essa segurança jurídica para o campo”, completou Nogueira. Ainda sobre investimentos, o parlamentar reclamou da falta de incentivo do BNDES, em que linhas de investimentos foram cortadas no governo Lula. “O agronegócio está impossibilitado de pegar empréstimo do BNDES, temos nove linhas de crédito cortadas do agro, principalmente no setor que precisa mais que é o armazenamento. O Brasil está com silos cheio e o BNDES cortou essa linha”, finalizou. Em contrapartida o presidente Bolsonaro disse que realmente a situação é preocupante, pois o agronegócio é mais sensível que as demais atividades. “A questão do agronegócio é diferente, você vai levar aí oito meses ou um ou dois anos para produzir e a fome não tem como você adiar, e eu tenho visto essas questões ambientais fora do Brasil também, a Holanda, por exemplo, são milhares de fazendas que não vão produzir mais”, finalizou o presidente.