O vereador Beto Avelar se reuniu com representantes da categoria dos agentes patrimoniais de Campo Grande para iniciar a construção de um diálogo para evitar o fim da categoria no município. A categoria se mobilizou e com apoio do vereador ocupou a tribuna da Câmara Municipal para falar sobre a situação dos trabalhadores. Hoje são 250 agentes responsáveis pelo cuidado nas escolas e Emeis com contratos até fevereiro de 2024. Até o momento, a Prefeitura não determinou novo processo seletivo ou a renovação dos contratos para que os profissionais continuem trabalhando. “Nós iniciamos um trabalho para garantir a manutenção da categoria porque a presença dos agentes de patrimônio é fundamental nas escolas e Emeis de Campo Grande, ainda mais nesse período em que há uma onda de ataques nas unidades de ensino. É uma categoria que tem o reconhecimento da população e a manutenção dessa atividade no Poder Público é importante para o município e para os profissionais que sustentam as suas famílias com a remuneração por esse trabalho em que colocam a própria vida para salvar crianças, educadores, administrativos e toda comunidade escolar”, explica Beto Avelar. Líder da prefeita Adriane Lopes, Beto Avelar destacou que vai dialogar com o Executivo para encontrar uma solução para a categoria. “Nosso objetivo é construir uma solução efetiva para o reconhecimento e manutenção da categoria nos cuidados com as unidades de ensino.
Hoje a Guarda Municipal não tem efetivo suficiente para essa proteção em todas as escolas. Os agentes são preparados, passam por formação e cursos realizados nos órgãos do município e do Estado para realizar o serviço nas escolas e Emeis. Prova disso é que várias tragédias são evitadas graças à presença e ação dos agentes de patrimônio”, ressalta Beto Avelar enfatizando a ação do agente Jocsã Conceição Silva, que no dia 18 de maio evitou que um adolescente com quatro facas e um machado entrasse no pátio da Escola Municipal Bernardo Franco Baís com o objetivo de promover um massacre de crianças. “A causa é legítima. Sem os agentes de patrimônio, cerca de 250 pessoas vão ficar sem emprego, centenas de famílias estarão com a renda comprometida e a segurança nas escolas e Emeis estará fortemente prejudicada. É importante que a Prefeitura não jogue fora todo investimento feito nessa categoria e na proteção das escolas. Vamos juntos nessa batalha para consolidar a importância dos agentes de patrimônio em Campo Grande”, conclui Beto Avelar.