O badernaço de domingo (8) caiu como uma luva para um projeto acalentado pelo presidente Lula (PT): favorecer o clima para a reforma radical nas Forças Armadas, de acordo com o modelo da Venezuela do ex-ditador Hugo Chávez. Parlamentares com acesso ao núcleo do poder trabalham com a informação de que a intenção petista é controlar os meios militares, livrando-os da influência do ex-presidente Jair Bolsonaro e colocando os quartéis a serviço do governo que assumiu no dia 1º.
Aparelhamento
- Com a reforma, a Venezuela afastou chefes militares e interrompeu uma sequência de golpes. Depois, promoveu o “aparelhamento” dos quartéis.
Golpista militante
- O ditador Chávez foi preso após liderar tentativa de golpe militar, mas aprendeu como fazer e, após o segundo golpe, só saiu do poder morto.
Animosidade
- Lula afirmou dias atrás que as Forças Armadas não são “poder moderador, como pensam que são”. Ninguém nas Forças Armadas disse isso.
Tema polêmico
- Constitucionalistas conservadores como Ives Gandra Martins é que sustentam o parecer de que a Constituição estabelece as Forças Armadas como “poder moderador”.
Informações Jornalista Cláudio Humberto