A Justiça da Argentina condenou a 6 anos de prisão, por corrupção, ex-presidente e atual vice-presidente Cristina Kirchner. A sentença a considerou culpada da acusação de chefiar uma organização criminosa para furtar US$1 bilhão dos cofres públicos.
Como é habitual entre políticos flagrados em ladroagem, Kirchner afirma que é “vítima de uma perseguição política”. Ela escapou da pena máxima de 12 anos de prisão.
Ela não será presa porque tem “foro privilegiado”, como presidente do Senado, função acumulada pelo titular da vice-presidência da República.
A política condenada por corrupção pode recorrer da sentença em outras instâncias até julgamento do Supremo Tribunal, de onde poderá sair proibida de ocupar cargo público pelo resto da vida.
Quadrilha
Christina Kirchner foi condenada por favorecer o empreiteiro Lázaro Báez com 51 contratos para obras públicas.
A ex-presidente foi acusada de chefiar uma associação criminosa e de administração fraudulenta durante o período em que Néstor Kirchner foi presidente (de 2003 a 2007) e durante as gestões da própria Cristina (de 2007 a 2015).