O Chile, um dos países mais promissores da América Latina, com economia forte e diversificada que inclui minérios, turismo e agropecuária, tendo tido o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da América do Sul em 2017 e sendo considerado em 2019 o maior “sucesso econômico” da América Latina, hoje, está minguando.
O PIB do país, que chegou a atingir US$ 278,6 bilhões em 2019, tem registrado a sua maior retração trimestral dos últimos dois anos, de acordo com dados do próprio Banco Central chileno. Segundo a instituição, o PIB despencou 1,2% em relação ao segundo trimestre, o maior índice desde 2020, durante a disseminação da pandemia da Covid-19, que puxou os números para baixo e retraiu incríveis 13%. O presidente do país, o esquerdista Gabriel Boric, tratou logo de justificar a crescente e escandalosa contração.
Ele acredita que a economia chilena só está afundando em virtude da forte inflação que assola várias nações do mundo. Mas, a verdade é que o capital estrangeiro e até empresas nacionais, como a Arauco, estão retirando os investimentos de lá por conta da certeza de que o governo socialista não será muito justo com as companhias daqui por diante. O ex-líder estudantil nega e continua alegando “fatores externos” para a decadência econômica.