O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski tomou posse esta terça-feira (8) como membro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização das eleições.
O ministro, que é apontado por apoiadores do governo como integrante de uma “bancada de oposição” na corte, ocupará o lugar deixado por Luís Roberto Barroso, que encerrou o mandato de quatro anos no TSE.
Além de Barroso, que durante sua presidência realizou diversos discurso de cunho político, atacando o chefe do Poder Executivo, também são apontados pelos bolsonaristas como membros da “bancada de oposição” os ministros Edson Fachin, atual presidente do TSE, e seu vice, Alexandre de Moraes.
A escolha de Lewandowski, que também é ministro do STF, para ocupar essa cadeira foi feita de maneira simbólica durante votação realizada no mês passado.
Pela regra, a escolha é feita por antiguidade e o ministro já ocupava o cargo de ministro substituto. Ele também foi ministro do tribunal em 2012.
O TSE é composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico. Além do empossado, os ministros do Supremo Alexandre de Moraes e Edson Fachin, atual presidente, também compõem o tribunal.