Por determinação do presidente Jair Bolsonaro, os Ministérios das Relações Exteriores e da Defesa se preparam para deflagrar uma operação militar de resgate dos brasileiros que ainda se encontram em solo ucraniano.
“São planos concretos, que podem ser implementados quando tivermos segurança para dar o go ahead” (“vá em frente“, em inglês), segundo confirmou ao Diário do Poder uma fonte do primeiro escalão do governo.
As negociações indicam a utilização de dois aviões, e o mais provável é sejam aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) e não aviões comerciais alugados, como quando o Brasil repatriou mais de 17 mil brasileiros que se encontravam no exterior no começo da pandemia de covid-19.
A ideia em princípio é que esses brasileiros se desloquem até a Polônia ou a Romênia, países vizinhos da Ucrânia, de onde embarcarão de volta ao Brasil.
Os brasileiros a serem resgatados se cadastraram na embaixada do Brasil em Kiev, chefiada pelo embaixador Norton Rapesta.
Também serão transportados nos mesmos voo “latino-americanos apoiados pelo governo brasileiro”, segundo a fonte.