Comissão eleitoral teve de atuar em quatro casos em que a candidata tentou enganar advogadas e advogados.
A chapa da advogada Rachel Magrini ficará lembrada nestas eleições da Seccional Mato Grosso do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS) como o grupo que mais espalhou notícias falsas e tentou enganar a Comissão Eleitoral da OAB e as advogadas e advogados do Estado.
Ao longo dos quase 45 dias de campanha foram contabilizados pelo menos quatro atos do grupo de Rachel Magrini para sujar o processo eleitoral na comissão encarregada de zelar por uma campanha limpa e justa. A atuação da equipe de Rachel, que apareceu atrás em todas as pesquisas Ipems realizadas durante o processo eleitoral, demonstra o desespero do grupo que tenta voltar ao poder após renúncia coletiva.
Na pesquisa devidamente registrada, mais recente, ela aparece com uma desvantagem de 15 pontos. “Querem tomar a instituição a qualquer custo. Inventam, mentem, distorcem, e acreditam que assim conseguirão um benefício eleitoral”, disse o advogado Felipe Ramos Bassegio, do setor jurídico da Chapa Mais OAB. “Este tipo de conduta, desde a promulgação da Lei 13.834/2019, é crime. Fake news eleitoral!”, complementou. A primeira das decisões da Comissão Eleitoral da OAB contra a tentativa de produzir notícias falsas foi a ordem de retirar da mídia uma pesquisa publicada sem registro.
O documento, sem qualquer comprovação estatística, divulgado pela chapa de Magrini, tinha o objetivo de enganar as advogadas e advogados de Mato Grosso do Sul. Distorção O segundo ato do grupo que renunciou a OAB-MS na década passada foi a divulgação de notícia falsa e tendenciosa sobre as despesas com publicidade pela atual gestão da OAB-MS. Mais uma vez, a chapa 11 tentou enganar os advogados, utilizando como base de lançamento, um blog que leva o nome de um animal e um site que é linha auxiliar de uma empresa de publicidade.
A empresa de publicidade, como forma de atacar a gestão da Ordem atual, usou números contáveis dos últimos três anos, para entregar aos seus leitores como se fossem “gastos com publicidade”, nos últimos seis meses. A comissão determinou que a notícia fosse retirada do ar. Campanha suja O terceiro caso foi uma decisão da Comissão Eleitoral, que foi distorcida. “Nem mesmo decisão da comissão eleitoral o grupo de Rachel Magrini respeitou, lembra Bassegio. Neste caso, sobre a disputa pela subseção de Dourados, a chapa de Rachel Magrini divulgou que o conteúdo do vídeo analisado pela comissão era falso, quando na verdade, era verdadeiro.
Nem mesmo a morte de um advogado foi poupada pelo grupo de Rachel Magrini. As chapas rivais à dela precisaram ingressar com representação, por causa de notícia tendenciosa sobre a morte do colega. Na notícia, o grupo de Magrini, tentava tirar proveito da divulgação.
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