Esposa de Alexandre de Moraes “Xandão” atende políticos condenados de SP em Tribunais Superiores

Um rápido levantamento feito pelo G7, o atual ministro do STF sempre esteve ladeado de corruptos, como por exemplo o seu companheiro e amigo da Juventude do PSDB, Gabriel Chalita.

Em fevereiro de 2013, o ex-promotor Alexandre de Moraes supostamente teria pressionado o promotor Nadir de Campos Jr. para que ele encerrasse as investigações sobre propina de 25% que teria nos contratos da Secretaria de Educação de São Paulo, gerida pelo PSDB. Moraes defendia Gabriel Chalita (MDB), que era investigado.

Chalita é sócio de sua esposa, a advogada Viviane Barci Moraes na Barci Moraes advogados associados. “Além disso, o irmão do sócio de Viviane Barci de Moraes, Tony Chalita, é responsável pelas principais ações da campanha…”

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Gabriel Chalita foi acusado de receber propina e de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e passiva, e fraude a licitação, em sua gestão como secretário estadual de Educação no governo de Geraldo Alckmin (PSDB), entre 2002 e 2006; a defesa do secretário negava o caso e alegava que os mesmos fatos foram investigados num inquérito do STF arquivado em 2012, a pedido da Procuradoria-Geral da República.

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A esposa do Ministro Alexandre de Moraes é a advogada mais requisita por políticos do PSDB no estado de São Paulo. Recentemente, Viviane Barci de Moraes, que é casada com o Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que já foi filiado ao PSDB,  assumiu uma causa que está prestes a subir aos tribunais superiores em nome do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB-SP), coondenado em segunda instância por crimes de corrupção. 

A esposa do Ministro, está tendo sucesso para manter o prefeito condenado em segunda instância no cargo, graças a uma resolução do CNJ que declarou em seu artigo 2º que “continuam suspensos durante a vigência do regime diferenciado de trabalho instituído pela Resolução-TSE nº 23.615, os prazos processuais dos processos que tramitam em meio físico”. A situação se enquadra no caso do processo de José Auricchio Júnior. Condenado, Auricchio, contratou Viviane Barci de Moraes para se manter no cargo por meio de liminares na Justiça dos tribunais superiores, local de trabalho do marido de Viviane, o Ministro. 

Vivi, como é conhecida pelos colegas do direito gosta das causas que já estão nos tribunais superiores, mas, de acordo com fontes do Agora Paraná ligadas ao PSDB paulista, o grosso das ações que trazem recursos para o escritório vem da parceria de seu sócio Gabriel Chalita, ex-deputado federal, que também foi filiado ao PSDB, mas que apoiou o nome de  Fernando Haddad para prefeitura de São Paulo, com seu irmão Tony Chalita.

O nome de Gabriel aparece em destaque nos sócios do escritório de Direito liderado pela mulher de Alexandre de Moraes, Barci e Moraes advogados associados onde atuam também os jovens Alexandre Barci de Moraes e Giuliana Barci de Moraes, filhos do Ministro do STF.


Tony Chalita, foi o principal advogado da campanha de João Dória  para o governo de São Paulo. Ele é o coordenador eleitoral do Escritório BNZ – ”BRAGA NASCIMENTO E ZILIO ADVOGADOS ASSOCIADOS”, que recebeu R$ 300 mil na campanha de Dória ao governo de São Paulo, de acordos com dados do TSE. Tony é advogado famoso no meio dos tucanos, apenas as ações que envolvem Flávio Henrique Costa Pereira, que foi coordenador jurídico nacional do PSDB na campanha de Aécio neves, são 71 processos. No TRE-SP são 217 processos, a maior parte em defesa de tucanos e de João Dória, na última campanha ao governo de São Paulo.

O escritorio coordenado por Tony na área eleitoral, parceiro de Viviane  hoje atua como parceiro de Dória na elaboração de projetos como o da Arena Hub. Tony é um entusiasta da Suprema Corte e compartilha as mensagens do Twitter de Gilmar Mendes e Barroso recorrentemente. Dessa forma, a esposa do Ministro Alexandre de Moraes tem ligações pesadas em contratos com políticos, sobretudo ligados ao PSDB, através do irmão do seu sócio Gabriel Chalita.

Como revelado na matéria são centenas de processos patrocinados pelo grupo de advogados para políticos do PSDB. 
Mas afinal, quem são os irmãos Chalita, amigos  de dentro da casa e no caso de Gabriel, sócio da esposa de Alexandre Moraes?

Gabriel Chalita (MDB) chegou a ser deputado federal, foi sondado para ser candidato a prefeito em SP, mas declarou apoio a Haddad.  O analista de sistemas Roberto Leandro Grobman procurou integrantes da campanha de José Serra (PSDB). Dizia ele estar munido de uma denúncia bombástica contra o  então deputado federal Gabriel Chalita, um dos cabos eleitorais do então candidato do PT, Fernando  Haddad, e crítico ferrenho da gestão de Serra. No comitê do PSDB, Grobman foi recebido com entusiasmo.

A pedido do deputado federal e coordenador da campanha de Serra, Walter Feldman, o analista dirigiu-se ao Ministério Público acompanhado pelo jornalista Ivo Patarra, assessor político do PSDB. Em depoimento aos procuradores, Grobman revelou uma série de irregularidades cometidas de 2002 a 2006 por Chalita, então secretário estadual da Educação filiado ao PSDB, para favorecer o grupo educacional COC.


Em troca, segundo o delator, Chalita teria recebido benefícios financeiros, entre os quais o pagamento de US$ 600 mil para a reforma de sua cobertura no bairro de Higienópolis.De acordo com as informações prestadas pelo delator, Chalita montou um esquema de arrecadação pessoal na secretaria da Educação. Exigia comissão em contratos e tinha contas pagas por fornecedores, como o grupo educacional COC.

A companhia, vendida em 2010 pelo empresário Chaim Zaher ao conglomerado britânico Pearson, teria inclusive indicado funcionários a cargos para setores estratégicos do seu ramo de atividade. Por meio desse suposto esquema, a empresa Interactive, ligada ao grupo COC e que tinha como sócio o próprio denunciante, comercializou 2,5 milhões em softwares educativos com a Secretaria da Educação paulista. Em troca, o grupo de Zaher oferecia uma série de benefícios a Chalita. Pagou US$ 600 mil na reforma do seu apartamento de alto-padrão em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista, custeou viagens internacionais e comprou 34 mil exemplares de um livro do deputado.

Íntimo de Chalita, Grobman acusou-o de usar duas funcionárias durante o expediente da secretaria para escreverem best-sellers que depois publicaria em seu nome. Afirmou ainda ter visto malas de dinheiro na casa e no escritório do então secretário da Educação de Alckmin.

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