Flagrada em situações comprometedoras, médica cotada para assumir ministério desiste de aceitar cargo

Segundo o colunista Lauro Jardim, a cardiologista Ludhmila Abrahao Hajjar deverá comunicar oficialmente o Governo Bolsonaro nas próximas horas que não aceitará o cargo de ministra da Saúde.

De acordo com informações da imprensa, ela era até ontem (15) a mais bem cotada pessoa para assumir o Ministério da Saúde, substituindo o general Eduardo Pazuello. A profissional chegou a se reunir com o presidente neste domingo para tratar sobre o assunto.

Essa preferência deixou de existir após o chefe do Poder Executivo Federal tomar conhecimento de críticas de Ludhmila à condução do Governo Federal no combate à pandemia.

Num suposto áudio que teria chegado ao presidente, segundo o jornal ‘O Globo’, a médica aparece chamando ele de “psicopata”. Na mesma gravação, ela afirma que gostaria que Bolsonaro caísse e que Ronaldo Caiado, governador de Goiás, se tornasse o novo presidente da República.

“Nem sei o que vai acontecer com esse Brasil. Vai pegar fogo. Só sei que quero o Caiado presidente, só isso. Porque ele foi corajoso. Chega. Tem que cair esse JB. É um psicopata” — disse a profissional de saúde.  

Nas redes sociais, os apoiadores do presidente Bolsonaro também acusaram Ludhmila Hajjar de ser petista e fizeram circular nas redes sociais um trecho de uma live da médica com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Até uma suposta foto da médica com Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e Rodrigo Maia “nhonho” virou motivos de críticas por parte dos apoiadores do presidente brasileiro.