Bolsonaro voltou no tempo e usou a pandemia para desferir críticas ao governador Ronaldo Caiado, mesmo sem que seu nome fosse citado, chamando-o de “covarde”.
“Nós na pandemia, fizemos o que tinha que ser feito. Fui contra governadores que falavam ‘fiquem em casa, a economia a gente vê depois’. Governador covarde! Governador covarde! O vírus ia pegar todo mundo, não tinha como fugir do vírus”, destacou. Os presentes entenderam o recado e gritaram o nome de Caiado. Bolsonaro não fez qualquer correção e seguiu o discurso. Antes disso, também fez críticas a vacina e reforçou que até o momento, não tomou uma dose sequer do imunizante.
“Eu não tomei a vacina. Não sou médico, mas sou uma pessoa que gosta de ler e vou atrás das coisas. Liguei para África, abaixo do Saara, porque não tá morrendo gente aí? Tomava um negocinho lá”, destacou referindo-se ao kit-covid, amplamente disseminado pelo ex-presidente.
Por fim, não faltou crítica a Mabel que embora também não teve seu nome citado, a referência estava clara. “O candidato da bolachinha e da rosquinha tem vídeo dele elogiando Dilma Rousseff, dizendo que ela foi uma boa gestora. 2014, 2015, sem crise nenhuma no Brasil. Essa presidente conseguiu a proeza de desempregar 13 milhões de pessoas no Brasil. Essa presidente que o da rosquinha disse que foi uma boa presidente, conseguiu entregar a Petrobras para o Temer com uma dívida de 180 milhões de dólares”, afirmou Bolsonaro.
O partido União Brasil do governador Caiado, tem três ministérios no governo petista e um dos ministros está sendo investigado pela Polícia Federal.
Em Campo Grande, Ronaldo Caiado participou da cerimônia de lançamento da candidatura de Rose Modesto no dia (17) de agosto com a presença de lideranças políticas, incluindo a tesoureira nacional do União Brasil, Marilia Emilia de Rueda. O vice de Rose, Roberto Oshiro, e outros deputados estaduais, como seu irmão Rinaldo Modesto, também participaram do evento.
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