A “valentia” de um general “melancia”

Renunciando a qualquer pudor democrático.

A informação sobre as novas políticas do Exército Brasileiro para suas mídias sociais, reveladas pela Revista Sociedade Militar, se espelhou em alta velocidade na internet brasileira. O cidadão de fato está preocupado não só com o monitoramento sobre aquilo que é colocado na internet, mas a informação de que a força terrestre, comandanda pelo General de Exército Tomás Miguel Miné, poderia passar para autoridades responsáveis, como delegacias especializadas em crimes na internet, informações sobre usuários das suas redes que fizessem comentários considerados como calúnia, difamação, ódio etc., deixou muita gente extremamente indignada.

A primeira publicação sobre o tema, revelando parte das novas políticas do Exército par auso de suas redes sociais, foi publicada em 26 de abril na Revista Sociedade Militar, poucas horas depois a postagem sobre o tema no Twitter e Instagram da Revista Sociedade Militar já contava com mais de mil comentários indignados, 95% dos quais em tom de reclamação e indignação contra o posicionamento do Exército.

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O pouco que ainda lhe restava e a um passado de glória e dignidade, o Exército brasileiro passa a ser, a partir de sua própria declaração e atribuição, censor e perseguidor de qualquer um que ouse criticá-lo nas redes sociais. Cede novamente à tentação autoritária e ditatorial.

Os mesmos que, invertendo sua obrigação para com o povo, o traiu, enganando e prendendo mais de mil pessoas inocentes e desarmadas, agora abandonam a máscara.

O pouco que ainda lhe restava e a um passado de glória e dignidade, o Exército brasileiro passa a ser, a partir de sua própria declaração e atribuição, censor e perseguidor de qualquer um que ouse criticá-lo nas redes sociais. Cede novamente à tentação autoritária e ditatorial. Os mesmos que, invertendo sua obrigação para com o povo, o traiu, enganando e prendendo mais de mil pessoas inocentes e desarmadas, agora abandonam a máscara.