O presidente americano Joe Biden planeja assinar um acordo “juridicamente vinculativo” com a Organização Mundial da Saúde (OMS) que dá à agência de saúde das Nações Unidas autoridade para ditar as políticas americanas durante uma pandemia.
Xavier Becerra, Secretário de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, se reuniu com Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, para desenvolver uma “plataforma para maximizar a parceria de longa data EUA-OMS, proteger e promover a saúde de todas as pessoas ao redor do mundo, incluindo o povo americano”. O encontro foi realizado em setembro de 2022.
Essa reunião deu origem ao “rascunho zero” de um tratado pandêmico, publicado em 1.º de fevereiro. Os EUA e a OMS precisam da assinatura de todos os 194 estados-membros. Uma reunião do Órgão Intergovernamental de Negociação da OMS está marcada para 27 de fevereiro para definir os termos finais que os membros devem assinar.
Escrito sob a bandeira do “mundo unido de forma equitativa”, a proposta concede à OMS o poder de declarar e “administrar” uma emergência pandêmica global.
É a chamada “resposta pandêmica centralizada”. Uma vez declarada a emergência de saúde, todos os signatários terão que se submeter à autoridade da OMS em relação a tratamentos e regulamentações governamentais, como bloqueios e vacinas, cadeias de suprimentos globais, monitoramento e vigilância de populações.