De acordo com o candidato a deputado federal por Mato Grosso do Sul, pelo partido do presidente Bolsonaro (PL), Rodolfo Nogueira declarou que a “culpa dos assassinatos terem diminuído no Brasil é do presidente”. Isso porque Bolsonaro incentivou, por meio de decretos, o acesso às armas. A quantidade de armas em circulação aumentou 325% depois da flexibilização do governo.
Desde que Bolsonaro assumiu a Presidência, em 2019, foram registradas mais de 1 milhão de novas armas particulares no Brasil, segundo dados da Polícia Federal e do Exército obtidos pelos institutos Sou da Paz e Igarapé por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).
Até novembro de 2021 havia no país um total de 2,3 milhões de armas registradas (os institutos ainda não obtiveram números de 2022). Trata-se de um aumento de 78% em relação a 2018, último ano da gestão de Michel Temer (MDB), quando havia 1,3 milhão de armas contabilizadas. As informações foram obtidas do portal UOL.
Antes do decreto do presidente, 130 pessoas morriam assassinadas por dia, após a flexibilização do acesso às armas, esse número caiu para 111.
“Em 2003 o ex-presidiário Lula sancionou o Estatuto do Desarmamento, mesmo não tendo o aval da população, pois o resultado do plebiscito foi de 59.109,265 votos respondendo “não” (63,94%) ao desarmamento, enquanto 33.333, 045 votaram pelo “sim” (36,06%). Como sempre, o Lula não respeita a decisão da maioria”, finalizou Rodolfo.