Secretário de Infraestrutura pode se tornar o único pré-candidato fora da política, um autêntico “outsider”, a disputar o cargo de govenador em 2022.
Provável pré-candidato ao Governo do Estado em 2022, o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, é uma figura que passou a ser chamada de “outsider” na última década – personagem fora do mundo político que, em algum momento da vida, se interessa por ter mais participação nos destinos de um país, Estado ou cidade.
Riedel tem 52 anos, é casado e pai de dois filhos. Formado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em Zootecnia pela Universidade do Estado de São Paulo e especialista nas áreas de Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e Gestão Estratégica pelo Instituto Europeu de Administração de Empresas (França). Foi presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul e do Conselho Deliberativo do Sebrae, vice-presidente e diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.
O “outsider”, em geral, apresenta-se com novas ideias e, principalmente, sem os “
defeitos de fábrica” comuns aos políticos tradicionais, cujo mundo gira mais em torno da capacidade de articulação política do que de boas propostas administrativas, por exemplo.
Desafia, no bom sentido, as normas e instituições estabelecidas dos sistemas políticos e de mídia tradicional. Tem a mídia digital como principal aliada, como as redes sociais, que permitem a esse “estranho” se apresentar para a sociedade, sem a necessidade de se adequar ou se curvar ao velho e ultrapassado. Tem vida própria, sustentado por grupos que rechaçam opções tradicionais — o “mais do mesmo”.
Em um universo de, ao menos, meia dúzia de pré-candidatos à sucessão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), Eduardo Riedel deverá ser o único a nunca ter ocupado cargo eletivo. Some-se a isso o fato de ser um dos mais jovens pretendentes a governar Mato Grosso do Sul, especialmente entre os mais competitivos.
“Nossa finalidade é fazer com que a economia funcione adequadamente para que o cidadão tenha aquilo que dá sentido à vida: o trabalho” — Eduardo Riedel
“Somos de fora da política, com visão bem mais clara sobre os fundamentos da gestão pública. Trabalhamos em cima de medidas de longo prazo. Sem imediatismo. A finalidade é fazer com que a economia funcione adequadamente para que o cidadão tenha aquilo que dá sentido à vida: o trabalho. Daí a importância de valorizarmos a política que, se exercida com ética, honestidade e competência, faz com que tudo a sua volta progrida”, argumenta Riedel.