Milhares de cubanos saíram às ruas neste domingo (11) para protestar contra a ditadura em meio à grave situação de saúde que a ilha atravessa.
As manifestações começaram na cidade de San Antonio de Los Baños com gritos de “abaixo a ditadura”, “liberdade”, “pátria” e “vida”, e depois se espalharam para outras partes do país, como Palmas Soriano, Havana, Guira de Melena e Alquízar, ambas da província de Artemisa. As informações são do InfoBae.
A manifestação inédita, que neste momento continua a ter a adesão de pessoas, foi transmitida ao vivo pelos usuários do Facebook e ocorre em meio a uma grave crise econômica e de saúde no país caribenho.
Cantando em espanhol, os manifestantes disseram que não temiam o regime liderado por Miguel Diaz Canel e que queriam ter acesso às vacinas e também o fim do comunismo.
De acordo com as informações de Zoe Martinez, que é cubana naturalizada brasileira, os cubanos estão incomunicáveis neste momento. A ditadura suspendeu a internet e o sistema de telefonia após a repercussão de vídeos das manifestações.
A agência de notícias EFE informa que este é o maior protesto do país nos últimos 27 anos, desde o famoso “Maleconazo” de 1994, no meio da crise econômica do chamado “Período Especial”.
MST
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) publicou uma nota em apoio à declaração do ditador cubado Miguel Díaz-Canel. O governo convocou revolucionários a insurgirem contra essas manifestações. “Brigada do MST em Cuba”, publicou o movimento.
Veja o vídeo: