Temor é de recusa da Coronavac e corrida por outras vacinas, desorganizando o programa de imunização.
As autoridades da Saúde tratam com discrição e cautela a discussão sobre a baixa eficiência da Coronavac, atestada em estudo internacional com a participação da USP e questionada na CPI da Pandemia durante o depoimento de Dimas Covas, diretor do Butantan, que a produz.
O temor é de recusa da Coronavac e corrida por outras vacinas, desorganizando o programa de imunização. Covas chegou a afirmar que a vacina não protege contra infecções, mas atenua sua gravidade. Há controvérsias. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Estudo internacional com a USP, em 15.900 pessoas, concluído na sexta 21, aponta eficácia de 61% a 28% em vacinados a partir de 76 anos.
Na CPI, foi citado o caso do ex-presidente José Sarney, que, semanas após a segunda dose, testes de laboratório não detectaram anticorpos.
Em Curitiba, um jornalista admirado, Fabio Campana contraiu covid um mês após receber a segunda dose. Nesta sexta (28), ele foi intubado.