O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, atendeu, nesta segunda-feira (1), a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Celso arquivou o pedido apresentado por partidos da oposição para apreender os celulares do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Em sua decisão¹, o ministro alertou o presidente sobre os riscos por trás do descumprimento de uma ordem judicial:
“Em uma palavra: descumprir ordem judicial implica transgredir a própria Constituição da República, qualificando-se, negativamente, tal ato de desobediência presidencial e de insubordinação executiva como uma conduta manifestamente inconstitucional.”
O encaminhamento à PGR do pedido para apreensão do celular de Bolsonaro levou o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, a repudiar a decisão
Heleno afirmou ainda que, caso aceita, a medida poderá ter “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.