O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Antônio Boudens, elogiou a escolha de Alexandre Ramagem para a direção-geral da PF, que a entidade considera “perfeitamente qualificado para o cargo e tem o respeito da categoria”, e demoliu a fantasia de muitos políticos e jornalistas hostis ao governo: “até agora, não houve interferências nas investigações em andamento”, garante. Porque seria crime, sem chance de não ser levado a termo, denunciado à Justiça. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Boudens lembrou que nomear diretor da PF é prerrogativa do presidente e lei não fala em “mandato” e nem o obriga a explicar essa escolha.
Para Boudens, se havia “interferência”, o então ministro Sergio Moro tinha o dever de denunciar no ato, sob pena de crime de prevaricação.
A Fenapef lamentou que várias críticas a Ramagem sejam de setores meramente corporativistas que desprezam os interesses nacionais.
A Fenapef tem histórico de divergências com a entidade dos delegados, cujas questões corporativistas são motivo de críticas dos agentes.