A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) publicou, nesta quarta-feira (29), uma nota de apoio à nomeação do delegado Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da instituição.
A mensagem foi em resposta ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Morais, que suspendeu, na manhã de hoje, a nomeação de Ramagem para o cargo.
“A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) declara que segue firme em seu posicionamento de acreditar que Alexandre Ramagem é um bom quadro da PF e que aguardará a reversão dessa decisão pelo Pleno do STF, permanecendo em defesa da independência e autonomia investigativa para a corporação”, afirmou a união de profissionais, ressaltando acreditar na isenção do indicado do presidente da República.
Alexandre Moraes é o relator de uma ação protocolada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), que questionou a escolha do presidente Jair Bolsonaro poucos dias depois dele ser acusado pelo ex-ministro Sergio Moro de interferir politicamente na PF para ter acesso a informações sigilosas de investigações.
A posse do novo diretor-geral da Polícia Federal, que atuou na Operação Lava Jato do Rio de Janeiro e foi coordenador de segurança de Bolsonaro durante sua campanha, estava agendada para esta quarta, às 15h.
Alexandre Moraes é o relator de uma ação protocolada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), que questionou a escolha do presidente Jair Bolsonaro poucos dias depois dele ser acusado pelo ex-ministro Sergio Moro de interferir politicamente na PF para ter acesso a informações sigilosas de investigações.
A posse do novo diretor-geral da Polícia Federal, que atuou na Operação Lava Jato do Rio de Janeiro e foi coordenador de segurança de Bolsonaro durante sua campanha, estava agendada para esta quarta, às 15h.
“A Fenapef ressalta, ainda, que o momento exige estabilidade na PF, pois, muito além da crise política que alveja a instituição, os casos de infecção pela Covid-19 nos policiais federais seguem aumentando”, concluiu a federação, pedindo agilidade das decisões da Justiça sobre a futura liderança.
Fonte: CNN Brasil