O diretório estadual do PSL em Mato Grosso do Sul se calou sobre a nota que a executiva estadual do partido divulgou. O texto repudia a presença do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL e atual sem partido) nas manifestações de domingo, em que parte dos integrantes pedia a volta da ditadura militar, o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Conforme nota publicada na página oficial do partido no Facebook, Jair Bolsonaro assinou um documento quando era integrante do PSL se comprometendo a defender a democracia; por não cumprir o acordado, não faz mais parte da agremiação. “O PSL repudia atos antidemocráticos, motivo pelo qual o presidente Bolsonaro não faz mais parte do PSL. Neste documento, assinado por ele, promete ‘preservar as instituições e proteger o Estado de Direito’. Quem defende o AI-5 e o fechamento do Congresso não comunga dos nossos valores”.
Na publicação do partido consta uma foto do suposto documento, assinado pelo então deputado federal Jair Bolsonaro, com data de 4 de janeiro de 2018.
No ato, o PSL comunica a imprensa e toda a sociedade que Bolsonaro era pré-candidato do partido à disputa pela Presidência do Brasil. “Tanto para o presidente Luciano Bivar quanto para o deputado Jair Messias Bolsonaro, são prioridades para o futuro do País o pensamento econômico liberal, sem qualquer viés ideológico, assim como o soberano direto à propriedade privada e à valorização das forças armadas e de segurança. Ambos comungam também da necessidade de preservar as instituições, proteger o Estado de Direito em sua plenitude e defender os valores e princípios éticos e morais da família brasileira”, diz um trecho do texto.